<$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, agosto 29, 2003

estou te acarinhando para colocar os pelos no lugar, nao para te agradar, te fazer feliz, cantar baixo uma MUSICA numa lingua so minha e sua. ve aqui, aqui dentro do meu olho: ve se eu to ligando. se ligasse atenderia sempre suas chamadas NAO ATENDIDAS, pentearia seu cabelo em cachos, amassaria banana com mel e aveia no cafe da manha, passaria seus vestidos listrados seguindo a orientaçao do fabricante (que eh referente ao lavar), se eu estivesse ligando nao trepava com joaoandremarcospedrorafaeleustaquio e por aih, fora as punhetas pensando na professora de piano (a do filme).
eh isso aih. voce me cheira a sombra no inverno, garota lilas, voce e suas saias rodadonas com as sandalias hippies, vai te catar voce e a sua doçura espasmodica, eh como se voce cagasse cada gesto, da contraçao do esforço na contramao do espelho, seu espelho, alias, QUEBRADO, madame, je suis desolé, mais ton
agora enguiçou, nao consigo mais terminar a frase, mas eh isso, foi mal, MADAMA, teu espelho bipartiu estilhaçou, FUDEU OS ESQUEMA, e quem eh que vai me refletir?

sendo imbecil: reflita sobre isso ... ou: o pior debiloide eh aquele que ri das propias piadas. ou: o infeliz maior eh aquele que justifica uma piada imbecil com uma auto-ironia de leve.

e encaixa, chuchu, encaixa tudo, nao soh nossas pernas entre nossas pernas mas essa porra dessa relaçao monogamica e estavel e nao eh possivel que voce nao saca que eu nao quero trepar nunca quando chego em casa, ISSO EH OUTRO TIPO DE CANSAÇO, imbecil, voce sempre foi uma imbecil e eu gostei de voce mas acho que foi porque voce cantava como a jeanne moreau, com o cabelo diferente, eh claro, mas cantava simpatica na grama da Escola de Musica, um instrumento esdruxulo do lado (e nao era um penis de borracha), e eu vinha passando mutcho doida e pah.

mas eh isso aih, c´est fini, um dia, te conto, quem sabe?

quarta-feira, agosto 27, 2003

Cómo quisiera poder vivir sin aire / Cómo quisiera poder vivir sin agua / Me encantaría quererte un poco menos / Cómo quisiera poder vivir sin ti. / (...) Cómo quisiera lanzarte al olvido / Cómo quisiera guardarte en un cajón / Cómo quisiera borrarte de un soplido / Me encantaría matar esta canción.

segunda-feira, agosto 25, 2003

será que nos três casos alguém foge das situações decisivas e não sabe lidar . existe uma perda,afinal (?)

entre um copo de leite e os 67 comprimidos ele ficou com os 67 comprimidos. ou seriam 69? se bem que nao nessas horas nao se pensa em sexo, senao a desistencia eh fatal. ou, a nao desitencia eh que eh fatal. pois eh. mas ele ficou com os comprimidos brancos, tao imaculadamente brancos, um pouco porosos, esfacelando, mas Ah!, e o desespero da dose nao ser minimamente necessaria? A minimamente necessaria. hoje faz um aniversario do erro. que tal? voce acha ridiculo? voce jah tentou? e deu certo? porque voce estah morto, estamos todos mortos, fingindo nos olhar no espelho da poça aos nossos pes. a teus pes, ana cristina. hueca de todo, alejandra. e eh uma arte sim, sylvia, mas dificil de praticar. mas facil de praticar

domingo, agosto 24, 2003

E aquela insatisfação de conviver: ANTI-SOCIABILIDADE /// cite três casos de meninos que queriam ser meninas e se olhavam no espelho de maneira que a boca e os ombros ficassem como uma camisa vermelha ; e queriam ser menina e continuavam sendo meninos ; pesquisavam maneiras de viver em arquivos de extrema insensatez e duvidoso amor ; de alguma forma poderia ser duvidosa insensatez e extremo amor, escondidos da mãe e do pai infurnados em armários de madeira - satifeitos com rendas socadas e calcinhas amarradas dentro, as gavetas naftalina cor de rosa. Corte rosa na virília. Decalques de bouquets nas paredes encardidas - flores enormes, desabrochadas. E bouquets também estampando papel de presente no Natal que acabavam sendo os únicos papéis, as única maneira de escrever diário, anotações maiores que mim, menores que mim. Paradoxal cuidado para não rasgar. Barbies com certidão de nascimento carteira de identidade atestado de óbito. pulseiras roubadas das moças na cozinha. Historiografias construídas com seda e doce de leite (até uma pulseira de ouro escarlate com diamantes) /// cite três casos de meninos tafetá enfatizando, tanto uma visão irônica da história uma visão trágica da história inferno desmazelado e aquelas horas passando por cima por baixo no viés da coluna dolorida de tanto ficar deitado horas e horas, o bordado roxo que veste a mesa da sala de televisão e o ombreo dos sofás. Gosta-se de telenovela e se assiste, sim, a mão esquerda segurando o queixo e a mão direita cada hora em um lugar . Cite três casos de lantejoulas caindo do vestido curto e amarrotado demais, carente, e a pessoa olhando pela janela os passantes a seriedade dos passantes que vão sim sempre para um lugar importantíssimo porque se cuida de coisas importantíssimas e práticas - só você que não presta e é afeminadamente inútil fleumaticamente gay. Escória. A pessoa escorada na janela , passando os olhos devagar sem poder dizer o que existiu ou não , sem saber nada de si mesma . Não se lembra de coisa alguma. Vestido e lantejoulas saindo e caindo. LANTEJOULAS ESBORRACHANDO, pela janela . que nem quando eu apanhei demais do meu pai. Caem, caem, caem, reflexo miúdo, sol esturricando os passantes. Elas um dia vão desbotar. e se minha cara fosse um pouquinho mais controlável e se minha cara meu rosto minha vida onde aonde é que eu caibo mesmo ? /// será que nos três casos alguém foge das situações decisivas e não sabe lidar . existe uma perda,afinal (?)

terça-feira, agosto 19, 2003

"Aquela coisa que ele estava sentindo devia ser, em última análise, apenas ele mesmo. O que teve o gosto que a língua tem na própria boca. Não era, pois, nada mais que isso." clarice

segunda-feira, agosto 18, 2003

ó mar negro, ó mar negro ! tu és claro e transparente como eu !

domingo, agosto 17, 2003

Oh, bonito rapaz, balas e doces à sua fabulosa amada deves presentear ; e ela, altiva e ciente de sua dieta deverá educadamente recusar, para que assim a Primorosa e Impecácel Magreza não seja perturbada, estrias, celulites e demais imperfeições não venham a comprometer sua elegante e exemplar anorexia pré-requisitada. Ela estará permitida a usar as devidas roupas que fazem os outros se sentirem bem, e que a proporcionam um renascimento da auto-estima a cada noite. Tu , como bom amante, vista-se e corte as (lisas) madeixas à maneira moderna, utilize-se da academia corporal certa, use óculos escuros e não fale muito. Assim ambos poderão fingir que dançam ao som do electro, com a Arrogância Pasteurizada, os músculos devidamente tensos e indecisos, a burrice adequada.
o tempo passa e eu não sei para onde passar ... por onde passar ...

sexta-feira, agosto 15, 2003

"He called it a freedom. A freedom you can allow yourself. Or no."
caixinha de bobagens / caixinha de sensualidade grunge / caixinha de incenso / caixinha de silêncio / caxinha de segredo / caixinha de drogas / caixinha de drogas pesadas / caixinha de angústia / caixinha acústica / caixinha de preguiça / caixinha de antipatia / caixinha de alegria / caixinha de caixinhas / caixinha de papéis
Uma grande invenção é a porta. Pode-se fechá-la e tem-se um novo ambiente. Quatro paredes fazendo jus ao nome: a influência externa destituída de evidência. Menos barulho... ar parado. O som da porta ao fechar-se é uma afirmação ? De qualquer maneira, é um som direto (e reto) que fecha (ou abre) a atmosfera. A porta é prática. Quando se quer pode trancá-la. Porém, há portas que não têm tranca - e há portas estragadas. Não é o caso da que está acoplada a um dos cantos de meu quarto; muito eficiente. Sempre com a chave a postos na tranca para quando for necessário, usá-la. Com a tranca não se pode abrir por fora. O barulho da tranca é um braço estendido com a palma da mão impedidndo (plana) como uma porta. Com ela tem-se o ar seguramente estático. Privaciade ? De qualquer maneira, a porta é prática e funcional.

terça-feira, agosto 05, 2003

´|Imprevistamente acontece alguma coisa de horrível...|; |...disse a duquesa com uma voz de fazer tremer os mortos...|'

domingo, agosto 03, 2003

Enquanto Mercúrio gasta 88 dias para dar uma volta em torno do sol, Plutão gasta cerca de 247 anos.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Powered by TagBoard Message Board
Name

URL or Email

Messages(smilies)